Para os mais conservadores: como fazer investimentos além da poupança?
Boa Tarde Pessoal!
Sabemos que o brasileiro em geral não recebeu educação financeira. A grande maioria nem sequer possui a cultura de poupar. Os poucos que conseguem ter uma boa estratégia, acabam mirando na Caderneta de Poupança.
O intuito deste este artigo é lançar luz sobre algumas opções para perfis mais conservadores e que ofereçam rentabilidades mais favoráveis do que a velha poupança. O ideal é abrir uma conta em uma corretora de valores pois desta forma você terá acesso a novas opções.
O Tesouro Direto é a plataforma de negociação de títulos do governo federal pela internet. Há três tipos de títulos para negociar: os pós-fixados (com remuneração atrelada à Selic), os prefixados (com remuneração pré-definida no ato da compra) e os atrelados à inflação (que pagam uma taxa prefixada mais a variação do IPCA no período).
A rentabilidade está sujeita à cobrança de IOF e imposto de renda e há a incidência obrigatória de uma taxa de custódia, paga à bolsa de valores, de 0,3% ao ano. Além disso, pode haver uma taxa de administração cobrada pela corretora de valores por meio da qual o investidor negociar. Pesquise entre as corretoras, pois as taxas variam. Temos várias hoje cobrando taxa ZERO!. Trata-se do menor risco de calote presente hoje na economia brasileira. A liquidez de todos os papéis é diária.
O título Tesouro Selic (LFT) é indicado para qualquer investidor que deseje se manter conservador, que queira liquidez diária ou esteja investindo para o curto prazo. Os demais títulos só podem ser considerados conservadores se a intenção do investidor for ficar com eles até o vencimento, ou seja, abrindo mão da liquidez.
Outra boa opção são as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). São emitidas por bancos, protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de 250 mil reais, isentos de taxa de administração e costumam pagar um percentual do CDI. São isentas de IR, mas não podem ser resgatadas antes de um prazo mínimo de 90 dias.
Existem também os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Tratam-se de títulos emitidos por bancos, também protegidos pelo FGC. Apesar de sofrerem a incidência de IR, a rentabilidade real líquida chega a ser o dobro da poupança. Dependendo do limite a ser investido, pode valer a pena contratar CDBs de bancos menores, que costumam oferecer taxas mais atraentes, já que eles têm mais risco de quebrar e não captam clientes com a mesma facilidade dos bancos grandes e mais conhecidos. Por isso, atenção ao limite de proteção do FGC.
Sugerimos sempre: estude e pesquise sobre as aplicações que mais se adequam ao seu perfil de investidor.
A escolha consciente é sempre melhor!
Bons investimentos e até a próxima!
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