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ATT sedia encontro entre representantes da IFALPA e revista Aero Magazine





Da esquerda para a direita em pé: Cmte. Luiz Cabral, Cmte. Osvaldo Neto, Edmundo Ubiratan, Philipe Pacheco.


Sentadas: Cláudia Ortuño e Priscila Dower. Em vídeo conferência: Cmte. Victor Giorgi.

Caros associados,


Na tarde de ontem (03/05), a ATT sediou um encontro entre integrantes que representam a IFALPA (International Federation of Air Line Pilots´Associations) no Brasil e o jornalista Edmundo Ubiratan, da revista especializada no setor Aero Magazine. O encontro foi solicitado pelo profissional, ele buscou informações sobre o trabalho realizado pelo grupo e o selo “Black Star”, que representa o rebaixamento da classificação do espaço aéreo brasileiro.


O Cmte. Victor Giorgi, por meio de vídeo conferência, e o analista Philipe Pacheco representaram a ATT no grupo de discussões. Também participaram o Cmte. Osvaldo Neto, vice-presidente executivo da IFALPA para a região CAR/SAM; Cmte. Luiz Cabral, diretor da IFALPA no Brasil; Cláudia Ortuño, advogada da ASAGOL e Priscila Dower, advogada da ABRAPAC. Todos participam ativamente dos debates sobre perigo baloeiro no país.



Durante o encontro, os integrantes explicaram a situação atual do Brasil e os motivos que levaram a IFALPA a rebaixar a classificação do espaço aéreo brasileiro. Segundo o Cmte. Oswaldo Neto, o piloto que sobrevoa o espaço aéreo tem o direito à informação sobre esse problema. “O choque de uma aeronave com um balão pode causar uma catástrofe aérea e é dever da IFALPA informar os pilotos para redobrarem a atenção”, explica.


Segundo o Cmte. Oswaldo Neto, a dificuldade na fiscalização da soltura de balões, atividade que é crime previsto na legislação brasileira, é um dos principais problemas dessa situação. “Outro ponto importante é a falta de uma informação completa, pois é muito divulgado o perigo do balão causar incêndios, mas o seu alto potencial de gerar um acidente aéreo é ignorado”, complementa.

O Cmte. Luiz Cabral reforçou a necessidade de uma conscientização. “Foram criados os balões ecológicos, sem chamas, para tentar descriminalizar essa ação, mas e o perigo de acidente aéreo?”, indaga o diretor da IFALPA no Brasil. “Alguns balões chegam a cem metros de cumprimento e as pessoas precisam saber o risco que representa um avião se chocar com esse objeto”. Ele reforçou, também, que a SAC (Secretaria da Aviação Civil) fará uma ação de conscientização em breve, mas os pilotos também precisam participar. “Temos que mostrar aos pilotos a importância de reportarem esse tipo de situação, pois apenas com a participação deles teremos mais dados sobre o assunto”.


Os integrantes da mesa ressaltaram que a IATA (International Air Transport Association) e a ICAO (International Civil Aviation Organization) estão atentas à situação do perigo baloeiro no Brasil. O Cmte. Victor Giorgi, diretor responsável pelo Safety da ATT e líder dos debates sobre o assunto, valorizou a iniciativa da IFALPA. “Não queremos ser reativos, estamos fazendo um trabalho proativo para prevenir acidentes aéreos e conscientizar a população”, finaliza.


A Aero Magazine publicará uma reportagem completa sobre o encontro.

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